Laranjeiras do Sul, 01 de Junho de 2024.
Neste sábado, a senhora Luiza Camargo Nogueira, uma paciente oncológica em recuperação de uma cirurgia, passou por uma experiência desumana e inaceitável no plantão médico do Hospital São Lucas, em Laranjeiras do Sul. Chegando às 10 horas da manhã para uma simples troca de curativo no seio, procedimento essencial devido ao dreno pós-operatório, Luiza esperou por três longas horas sem ser atendida. Sem alternativa, retornou para casa sem ter seu curativo renovado, comprometendo gravemente sua recuperação.
O Impacto do Atendimento Deficiente
O episódio expõe uma triste realidade enfrentada por muitos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A situação de Luiza é particularmente grave, pois o pós-operatório de uma cirurgia oncológica requer cuidados constantes e minuciosos. Permanecer fora do leito por longos períodos, como ela foi obrigada a fazer, pode ter consequências severas para sua saúde.
Um Sistema Desumano
As atendentes, impotentes diante do caos administrativo, limitaram-se a afirmar que “é assim mesmo”. Essa resposta, longe de consolar, revela uma conformidade preocupante com a má qualidade do serviço prestado. A demora e a falta de atendimento adequado no Hospital São Lucas são um reflexo da negligência e do descaso que parecem ser a norma, e não a exceção.
A Responsabilidade da Gestão de Saúde
É imperativo questionar: onde está a Secretaria de Saúde do município? Como uma instituição de saúde pode operar com tamanha indiferença à condição dos pacientes? A ineficiência e a falta de humanidade no atendimento colocam em risco a vida de indivíduos vulneráveis, como Luiza, que enfrentam batalhas diárias contra doenças graves.
O Clamor por Mudanças
O caso de Luiza Camargo Nogueira deve servir como um alerta urgente para as autoridades de saúde de Laranjeiras do Sul. Reformas estruturais e administrativas são essenciais para garantir que todos os pacientes recebam o cuidado digno e eficiente que merecem. A comunidade espera uma resposta imediata e eficaz, pois cada minuto de espera e cada atendimento negligente são uma afronta ao direito à saúde e à dignidade humana.
Conclusão
A experiência de Luiza Camargo Nogueira no Hospital São Lucas é um triste retrato da realidade de muitos pacientes do SUS. É preciso mudar essa narrativa, garantindo que todos, especialmente os mais vulneráveis, tenham acesso a um atendimento de qualidade e respeito. A saúde pública deve ser sinônimo de cuidado e humanização, não de sofrimento e descaso.