O cerne da questão reside no projeto de lei que propõe a terceirização da administração de colégios públicos do estado. A decisão judicial emitida no dia 1º de junho pela desembargadora Dilmari Helena Kessler determinou a suspensão da greve, entretanto, segundo a Procuradoria Geral do Estado (PGE), essa ordem não foi acatada.
O documento da PGE, assinado pela procuradora Mariana Carvalho Waihrich, endereçado ao desembargador Marcelo Wallbach Silva, solicita não só a prisão de Walkiria, mas também a aplicação de multa diária de R$ 10 mil para a presidente e R$ 100 mil para o sindicato.
De acordo com a PGE, a presidente do sindicato continuou a promover atos grevistas, incitando a adesão de cidadãos e gerando danos ao patrimônio público. Em resposta, a APP-Sindicato afirmou estar tomando "todas as medidas políticas e jurídicas necessárias" para contestar a proposta, alegando que todas as ações da entidade estão em conformidade com a legalidade.
Além disso, o Governo do Estado também solicitou ao Tribunal de Justiça a aplicação de multa diária à presidente do sindicato por disseminação de notícias falsas e incitação ao movimento grevista. E, ainda, pediu o aumento da multa diária ao sindicato pelo descumprimento da determinação de fim da greve.
A greve dos professores teve início no mesmo dia da primeira votação do projeto de lei que visa terceirizar a gestão de 204 colégios estaduais do Paraná, intensificando assim o embate entre o governo e os educadores.
Fonte: G1 Paraná