O que deveria ser uma tranquila noite de pesca no famoso rio Taperá se transformou em um episódio digno de filme de terror para um grupo de pescadores locais no último sábado, 20 de julho. Bruno e Sivonei, dois "experientes" pescadores da região, tiveram um encontro que jamais esquecerão.
Tudo começou quando, por volta da meia-noite, os peixes simplesmente desapareceram das águas do Taperá. "Foi estranho, do nada, a gente não sentia mais nenhuma fisgada", relatou Bruno. Enquanto isso, Sivonei, com um pressentimento incômodo, comentou: "Tô sentindo que tem alguém observando a gente".
Decididos a evitar mais estranhezas, resolveram deixar as linhas armadas e voltar ao amanhecer. Avisaram os demais companheiros, e todos concordaram. No caminho de volta ao veículo, estacionado há horas, ouviram um som perturbador: um misto de sussurro e choro infantil. "Nessa hora, ninguém queria ser o último da fila", disse um dos pescadores, rindo nervosamente ao relembrar o momento.
Ao chegarem no carro, perceberam que o motor estava quente, algo inexplicável para um veículo que não havia sido ligado por horas. Tentaram dar a partida, mas sem sucesso. Empurraram, tentaram novamente, e nada. Até que, de repente, Sivonei girou a chave mais uma vez, e o motor finalmente ligou, acompanhado por um vento forte e gelado e um misterioso riso no ar.
Mas o susto maior ainda estava por vir. Após rodarem cerca de 100 metros pela BR 277, avistaram na beira da estrada uma figura pálida, vestida de noiva. "Naquele momento, o silêncio dentro do carro era total. Ninguém teve coragem de olhar para trás", relatou Bruno.
O grupo acelerou, e só parou quando já estavam bem longe dali. Até agora, nenhum dos pescadores teve coragem de voltar ao rio para verificar as linhas que deixaram armadas. "Dizem que a Noiva do Tapera aparece para quem pesca nas suas águas à noite. Eu achava que era só história para assustar, mas agora... não sei mais", concluiu Sivonei, ainda visivelmente abalado.
Enquanto isso, a lenda da Noiva do Tapera ganha mais um capítulo nas histórias contadas pelos moradores de Laranjeiras do Sul. Fica o aviso: pense duas vezes antes de pescar no Taperá à noite. Você nunca sabe o que pode encontrar.
