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Laranjeiras do Sul, 23 de Agosto de 2024
No Reino de Nhocunhé, tudo é muito esquisito,
Onde que é não parece, e quem parece não é,
O povo vive largado, no sofrimento infinito,
E quem não é amigo do rei, mal consegue um pé.
Tudo tá detonado, da saúde à educação,
Só aparece algum serviço em época de eleição.
Dá desespero o olhar, tanta gente abandonada,
Na cidade não tem emprego, no Interior não tem estrada.
Só cresce na vida quem é da família real,
Se nasceu na linhagem certa, o cargo tá garantido.
Enquanto o povão passa miséria tudo é muito desigual,
A família real recebe fortuna, todos sabem é bem sabido.
250 mil reais por mês é a vida de conforto,
Enquanto o povo sofre e no sufoco se debate.
A desigualdade impera, o sofrimento é o porto,
E o Reino de Nhocunhé é um retrato do desgaste.
Autor: Zé Colmeia