Laranjeiras do Sul, 19 de Outubro de 2024.
Em se tratando de política, já tive a infeliz oportunidade de ver de tudo um pouco, desde demonstrações escancaradas de sinceridade até batalhões intermináveis de mentiras, tanto por parte de candidatos quanto por parte de eleitores. Confesso que até cheguei a acreditar em algumas; todavia, uma verdade sempre fez eco na minha mente: vontade política é um dever cívico e social, jamais uma profissão.
Todavia, até os dias atuais, fico impressionado com a quantidade de indivíduos que insistem em não entender essa simples realidade. Ser vereador, prefeito, deputado ou qualquer cargo eletivo que seja não deve ser um ofício, e sim um período de dedicação em prol da sociedade.
Se ter sujeitos que pensam que podem e devem exercer cargos eletivos eternamente não fosse ruim o suficiente, há os comissionados as chefias por indicação, indicação esta que nem sempre vem acompanhada de capacidade. Nesta categoria, há alguns — e não são poucos — que acreditam ter o direito de literalmente mamar no governo eternamente.
Por fim, temos os vendilhões de partido, aqueles indivíduos que não têm ideal algum a não ser encher os bolsos à custa do esforço e da moral de outras pessoas. Pensa num povo chato: adoram estar no comando de siglas partidárias. Aí fica mais fácil vender o apoio dos companheiros, sem que estes tenham conhecimento da venda, é claro.
Recentemente, fiquei sabendo de um presidente de um partido político, de um município do interior paranaense que ficou fazendo jogo duplo o tempo todo. Infiltrado entre a oposição, fez de tudo para causar divisões na ânsia louca de salvar a já necrosada candidatura situacionista. Não deu certo; tentou boicotar a união da oposição com outra jogada e deu com a burrada nágua mais uma vez.
Por fim, depois de uma verdadeira surra eleitoral, o tal tenta se juntar aos companheiros que havia abandonado para tentar vender uma liderança que não tem. Sinceramente, não tem vergonha na cara.
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