Laranjeiras do Sul, 08 de Dezembro de 2024.
Em uma madrugada mais agitada do que o normal, entre sábado e domingo (07-08), a tranquila cidade de Laranjeiras do Sul foi palco de uma cena digna de novela mexicana. Por volta das 3 da manhã, uma mãe foi chamada para resolver um “pequeno” imbróglio envolvendo sua filha menor de idade e uma balada local.
A jovem, que aparentemente estava curtindo a vida adoidado com alguns "meliantes", teve a brilhante ideia de misturar diversão e bebidas alcoólicas. E não é que a senhora mãe, ao ser informada da situação, não hesitou? Juntou-se aos parentes, e lá foi ela, com toda a disposição, fazer valer sua autoridade de genitora.
Ao chegar ao local, a mãe não perdeu tempo. Aproximou-se dos seguranças, e, com aquela cara de quem tem o controle da situação, exigiu que chamassem a filha. Porém, ao que parece, a jovem não estava muito empolgada com a ideia de sair da balada e voltar para casa mais cedo do que o esperado. A informação extraoficial, que chegou com um certo tom de suspense, revela que a moça teria resistido à “fuga”.
Agora, mais do que nunca, fica o alerta para todos os responsáveis: o destino de seus filhos em baladas está em jogo. A entrada e permanência de menores em festas ou eventos que ofereçam bebidas alcoólicas dependem de uma série de fatores. A lei permite que adolescentes de 16 e 17 anos frequentem esses locais, desde que estejam acompanhados de um responsável, que deve portar documentos que atestem sua identidade e a relação parental.
Mas, atenção, pessoal! A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) já aprovou uma proposta que proíbe a entrada de menores de 18 anos em eventos com bebidas alcoólicas liberadas. E o fornecimento dessas bebidas a menores? Bem, isso é crime, conforme o artigo 243 da Lei nº 8.069/90. Ou seja, quem pensa que pode transformar o rolê em um “open bar” para a galera jovem, é bom repensar.
Em tempos de regras e responsabilidades, até as festas precisam de mais que bons DJs. No fim das contas, a mãe levou a filha de volta para casa, mas com um toque de reflexão sobre o equilíbrio entre diversão e responsabilidade. O futuro das baladas em Laranjeiras do Sul – e de seus frequentadores menores de idade – talvez dependa muito dessa consciência.
Fonte: Vande Nascimento