Laranjeiras do Sul, 18 de Dezembro de 2024.
Na pacata cidade De Vila Nhocunhé interior do Paraná, um episódio virou a fofoca do ano. O protagonista? Um político veterano, já calejado dos palanques com a reeleição garantida, era só uma questão de tempo para garantir mais 04 (quatro) anos de "teta". Rico, empoderado e cheio de histórias para contar, faltava apenas uma coisa para completar seu "currículo de sucesso": uma namorada jovem e exuberante.
Foi então que ele encontrou uma beldade, praticamente saída de um conto de fadas: novinha, cheirosa, turbinada e extremamente apaixonada — ou, ao menos, assim parecia. A diferença de quase 40 anos entre eles não foi obstáculo. O "casal" virou assunto na cidade, e o veterano orgulhoso sua conquista, contava fascinantes historinhas, de como um homem de verdade seria capaz de conquistar uma mulher jovem e bonita mesmo sendo mais feio que peidar na missa.
Chegada a época das eleições, o vereador sentiu que sua experiência e "habilidades estratégicas" o colocariam, mais uma vez, na câmara municipal. Afinal, ele era um mestre da velha política: distribuiu cestas básicas, abasteceu tanques de gasolina e percorreu cada canto da cidade com discursos ensaiados e promessas renovadas.
Porém, o que parecia ser mais uma vitória garantida virou um pesadelo. Quando as urnas foram abertas, o veterano recebeu a surpresa amarga de sua vida: não foi eleito. Mesmo com décadas de malandragem política, foi superado e deu com burrada n'água.
Enquanto o político amargava a derrota, veio o golpe final: sua jovem e apaixonada namorada também resolveu "mudar de lado". Enquanto ele choramingava no sofá, revisando as estratégias fracassadas, a moça já estava sentada no colo do de um colega reeleito "ala pucha" . A notícia se espalhou como fogo em palha seca, e o veterano virou motivo de chacota.
Hoje, nas bocas malditas de Vila Nhocunhé há quem conte a história com risadas mal disfarçadas, dizendo que o político perdeu duas eleições no mesmo dia: a das urnas e a do coração. Sem cargo e sem namorada, resta-lhe apenas a saudade dos tempos de glória. E, claro, a lição de que na política — e no amor — nada é garantido.