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A Sátira dos Leitões e dos Políticos


 Laranjeiras do Sul, 28 de Janeiro de 2025.

Em um estábulo qualquer, cheio de fartura e desordem, os leitões gordos viviam à custa de uma generosa teta que parecia nunca secar. Não precisavam correr atrás do alimento nem lutar pela sobrevivência; bastava berrar alto e esperar o leite quente cair. Eram o retrato da comodidade e da dependência.


Um dia, porém, o criador, cansado de sustentar tamanha gula, decidiu que era hora de desmamar os porquinhos. Foi um alvoroço! Os grunhidos ecoaram longe, como se o mundo estivesse acabando. “Onde já se viu tamanha crueldade?”, esbravejava o mais gordo, que mal conseguia andar de tanto conforto acumulado.


Enquanto isso, num prédio de mármore e discursos inflamados, os politiqueiros também berravam. A mamata — aquela que vinha em forma de privilégios, verbas desviadas e regalias — havia sido cortada. “Como sobreviveremos sem o leite do povo?”, perguntavam eles, com lágrimas falsas escorrendo por seus rostos maquiados de preocupação.


Os discursos eram grandiosos, mas as intenções miúdas. “Estamos sendo injustiçados!”, gritavam, enquanto agarravam o último fio de uma teta pública. Pareciam os leitões desmamados, incapazes de se virar sozinhos, ainda que empanturrados de recursos que não lhes pertenciam.


No final, tanto os porcos quanto os politiqueiros descobriram que a vida sem a teta era dura. Mas enquanto os leitões aprenderam a fuçar o chão e buscar seu sustento, os politiqueiros seguiram berrando, tentando convencer os demais que seu sofrimento era maior que o de qualquer outro. Afinal, berrar é mais fácil do que trabalhar.

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