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O Desespero do Noia e o Prefeito Honesto


 Laranjeiras do Sul, 10 de Março de 2025

Na pacata cidade de Flor do Campo, um prefeito honesto chamado Seu Honório fazia de tudo para manter a cidade em ordem. Honório era famoso por sua integridade, mas também por sua paciência curta com ideias absurdas. Era o tipo de sujeito que não se deixava dobrar nem por dinheiro, nem por ameaças.

Do outro lado da cidade, Zé do Crack, um noia que era conhecido por suas ideias mirabolantes, estava desesperado. Após três dias de fissura sem conseguir arranjar dinheiro para sustentar seu vício, ele teve uma ideia genial (ou pelo menos achava que era): chantagear o prefeito.

Zé colocou um óculos quebrado e uma gravata emprestada que ele achou no lixo para parecer "respeitável". Carregava uma sacola cheia de papéis inúteis, que ele dizia ser "documentos secretos". Ele invadiu a prefeitura aos berros:

— Prefeito Honório, se o senhor não me der 50 mil reais, vou vazar uns documentos que vão destruir sua carreira!

Seu Honório, que estava organizando uns papéis importantes, olhou por cima dos óculos:

— Que documentos, Zé?

Zé puxou um papel amassado com uma mancha de molho de tomate e começou a ler:

— "Aqui consta que o prefeito usou dinheiro público pra comprar... um cacho de banana de 12 reais!"

Honório ficou em silêncio por alguns segundos, tentando processar o absurdo daquilo. Ele sabia que o Zé do Crack não tinha nem onde cair morto, muito menos acesso a documentos sigilosos.

— Zé, você acha que alguém vai acreditar nisso?

Zé deu uma risadinha nervosa.

Se não acreditar, eu invento outro escândalo! Digo que o senhor roubou galinhas na feira!

Honório respirou fundo, tentando manter a calma.

— E o que você quer mesmo?

— Cinquenta mil! E mais umas coxinhas da cantina!

Honório pensou por um instante, depois respondeu:

— Zé, eu tenho uma proposta. Se você varrer a praça da matriz e pintar o coreto, eu pago um almoço e te dou uma camisa decente. Topa?

Zé do Crack coçou a cabeça.

— Só isso?

— É pegar ou largar.

Meia hora depois, Zé estava varrendo a praça com uma vassoura torta, enquanto Honório olhava pela janela e balançava a cabeça.

— Eu sou mesmo um santo pra aturar essas coisas... — murmurou o prefeito, enquanto pegava uma coxinha para entregar ao Zé, que já fazia planos de como transformar aquele "investimento" no próximo esquema.

E assim, Flor do Campo seguiu em paz... pelo menos até a próxima ideia maluca do Zé do Crack.

Fonte: Fabula fictícia qualquer semelhança é mero acaso. 

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