Laranjeiras do Sul, 07 de Abril de 2025.
Por Conservador Laranjeiras
O que antes era tratado como um clamor de nichos, agora se consolida como uma onda nacional: cresce de forma visível o apoio popular à anistia dos presos dos atos de 8 de janeiro de 2023. Diversas manifestações em capitais e cidades do interior, com participação massiva da população, mostram que a ideia de reconciliação e justiça equilibrada vem ganhando força — mesmo diante da tentativa de setores da grande mídia, aliados ao governo federal e à extrema esquerda, de minimizar o movimento.
No último fim de semana, milhares de brasileiros saíram às ruas vestindo verde e amarelo, portando cartazes com frases como “Anistia Já” e “Liberdade para os Patriotas”. As imagens circularam pelas redes sociais, ganharam tração orgânica e mostraram que a pauta mobiliza corações e mentes de diversas camadas sociais. Porém, para quem acompanhou apenas os principais veículos de comunicação, o que se viu foi uma cobertura tímida, centrada em números baixos e ângulos desfavoráveis, que geraram críticas nas redes.
Enquanto vídeos e fotos compartilhados por participantes mostram avenidas tomadas por manifestantes, reportagens preferiram destacar “baixa adesão”, sem apresentar fontes claras ou imagens representativas do evento. Essa postura levantou questionamentos: estaria a imprensa tentando abafar o crescente apoio à anistia, contrariando a realidade das ruas?
A tentativa de silenciar o movimento não se restringe à imprensa. No Congresso, projetos relacionados à anistia enfrentam resistência por parte da base governista, que insiste em tratar os eventos de 8 de janeiro como uma ameaça institucional sem precedentes — ignorando, segundo os defensores da anistia, o contexto político e a falta de julgamento célere e imparcial de muitos dos detidos.
O movimento pela anistia não apenas resiste, como cresce. Seu apoio nas ruas desafia a narrativa dominante e escancara uma verdade incômoda para os setores que apostaram no esquecimento e no medo: o povo brasileiro não aceita mais ver cidadãos sendo tratados como criminosos perigosos por expressarem sua insatisfação política.
A cada novo ato, a mensagem fica mais clara: o Brasil clama por justiça — e ela passa, necessariamente, pela anistia.