Laranjeiras do Sul, 16 de Abril de 2025
A Cigarra Roncando em Porongo Velho Ataca Novamente!
Laranjeiras do Sul foi palco de mais um episódio protagonizado por aquele que se autodenomina "A Voz que Ecoa no Sul", figura folclórica local com um timbre vocal que lembra, carinhosamente, o cruzamento ruidoso entre uma taquara rachada e uma cigarra presa em um porongo abandonado. Nosso intrépido locutor, conhecido por seus esforços hercúleos em projetar uma voz grave que sua garganta insiste em não produzir naturalmente, brindou a comunidade com mais uma de suas performances... digamos... peculiares.
Desta vez, o palco de seu escândalo não foi um microfone babádo de algum caminhão de melancia, mas sim as ondas digitais de um famigerado canal de fofocas do WhatsApp. Em um acesso de indignação seletiva e, convenhamos, um tanto deslocada, "A Voz" resolveu mirar seus parvos comentários no Secretário de Esportes de Laranjeiras do Sul.
O motivo de tamanha fúria? Preparem seus tímpanos (e o senso de ridículo): o secretário em questão ousou participar de uma partida amadora de futebol sete defendendo as cores de um time... de Rio Bonito do Iguaçu! Sim, você não leu errado. Em um universo paralelo onde jogar uma pelada amistosa em outra cidade configura uma afronta de proporções épicas, nosso locutor se sentiu no dever cívico de bradar contra tamanha "traição".
Acreditamos que, em meio ao seu esforço mental que beirava a imitação de uma descarga de vaso sanitário, "A Voz de Cigarra Rouca", tentava articular alguma crítica elaborada sobre lealdade clubística ou talvez sobre a geopolítica do futebol amador na região. No entanto, o que chegou a leitura dos incautos membros do grupo de WhatsApp foi um festival de asneiras e palavras desconexas, temperados com a inconfundível falta de noção que só o "Taquara Rachada" é capaz de produzir.
A bizarrice da situação atingiu seu ápice quando "A Voz de Cigarra Rouca", na ânsia de desferir um golpe certeiro contra a administração municipal, tropeçou na própria falta de argumento, transformando sua crítica em um espetáculo de pura vergonha alheia. Enquanto temas relevantes para o esporte local, como infraestrutura, apoio a atletas e fomento a categorias de base, seguem esperando por um debate sério, fomos brindados com a indignação seletiva de um indivíduo cuja principal habilidade parece ser a de produzir sons inclassificáveis.
Resta aos cidadãos de Laranjeiras do Sul decidir se darão ouvidos ao ronco peculiar desta cigarra digital ou se focarão em discussões que realmente impulsionem o desenvolvimento da comunidade. Uma coisa é certa: o folclore local ganhou mais um capítulo bizarro, cortesia de "A Voz que Ecoa"... ou seria "A Cigarra que Ronca"? De qualquer forma, o espetáculo, mesmo involuntário, continua. E nós, cá entre nós, aguardamos ansiosamente a próxima performance.
