Laranjeiras do Sul, 08 de Abril de 2025
Quedas do Iguaçu, PR - Em uma saga digna de roteiro de comédia, um morador de nossa aprazível cidade, cuja identidade preferimos manter sob sete chaves para evitar "climão" conjugal, protagonizou uma jornada médica e espiritual pra lá de inusitada. O motivo? Uma suposta "impotência sexual seletiva" que o afligia, com requintes de feitiço amoroso e pitadas de crise de consciência.
Segundo relatos (discretos, claro), tudo começou quando o nosso Don Juan paranaense engatou um romance extraconjugal. Acontece que a "amada amante", em um acesso de ciúmes e exigências matrimoniais não atendidas, com largar a esposa e ficar com ela por exemplo, teria lançado uma praga daquelas: o "amiguinho" do nosso protagonista jamais mais se ergueria para outra mulher que não fosse ela. E não é que a coisa pareceu funcionar?
Desesperado com a "pane" íntima que só o atingia na presença da legítima esposa, o homem buscou socorro médico. Um clínico geral, com a sabedoria de quem já viu de tudo, receitou um "empurrãozinho" circulatório e, na dúvida, um cartãozinho de um psiquiatra renomado em Cascavel.
As semanas se arrastaram, os comprimidos não fizeram milagre e a peregrinação médica continuou. O psiquiatra, ouvindo o relato angustiado de um homem que temia a fúria (ou a fuga) da esposa jovem e bela, diagnosticou o óbvio: "isso é psicológico, meu caro!". E o encaminhou para as profundezas da mente com um hipnoterapeuta.
Após algumas sessões de regressão e comandos sugestivos, nem a hipnose conseguiu desvendar o mistério da "mandinga peniana". O terapeuta, com uma sinceridade desconcertante, jogou a toalha: "Meu amigo, teu problema é mais embaixo... literalmente! Acho que a coisa aqui é espiritual". E lá foi nosso herói, com a autoestima abalada e a virilidade seletiva, buscar auxílio no plano divino.
Desesperado saiu pela a rua a procura de uma ajuda espiritual, sem saber aonde ir, ele timidamente adentrou uma igreja evangélica. Para sua surpresa, o "pastor" era um senhor de sorriso acolhedor que afinava um violão com a tranquilidade de quem já viu muitos "milagres" acontecerem. Entre lágrimas e soluços, o fiel (nem tão) pecador desabafou sobre a amante, a maldição e a frustrante falta de "conexão" com a esposa.
O pastor setentão, com a experiência de quem já lidou com muitos corações (e outros órgãos) aflitos, explicou que uma oração seria um paliativo. A verdadeira libertação viria com o arrependimento sincero, o abandono da vida pregressa de "pulador de cerca" e a adoção de um caminho reto, segundo os mandamentos divinos.
Emocionado com a perspectiva de voltar a ter noites "animadas" com a esposa, o homem aceitou a proposta celestial. A oração que se seguiu, foi daquelas de causar terremoto. Uma paz inexplicável invadiu o coração (e outras partes) do nosso protagonista, que voltou para casa com uma renovada esperança.
Naquela mesma noite, um vislumbre de sua esposa varrendo a casa com um shortinho estratégico reacendeu uma chama há tempos adormecida. O desejo falou mais alto que qualquer mandinga, e o casal, acreditem ou não, recuperou o tempo perdido com juros e correção monetária.
Desde aquele dia de epifania (e ereção), o nosso "Dom Juan" de Quedas do Iguaçu pendurou as chuteiras da infidelidade. Dizem as boas línguas que ele agora é um marido exemplar, frequentador assíduo da igreja e um fervoroso defensor da monogamia. Uma história engraçada que, no fim das contas, teve um final... digamos... abençoado! E que sirva de lição: às vezes, o problema não está na magia negra, mas sim na consciência pesada e, quem sabe, em uma boa dose de fé (e amor pela esposa!).
Fonte: Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.