Cientista Político Alerta: ‘Mentalidade Revolucionária’ Pode Desencadear Crise de Assassinatos Políticos

Em entrevista exclusiva, o cientista político João Eigen lança um alerta contundente sobre os perigos da “mentalidade revolucionária”, argumentando que essa ideologia pode levar à formação de indivíduos cínicos e propensos a atos criminosos, incluindo assassinatos políticos. O especialista, mestre em ciência política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), critica a crescente radicalização de certos grupos e seus potenciais impactos na sociedade.

Eigen cita o recente assassinato do ativista conservador Charlie Kirk nos Estados Unidos como um exemplo alarmante. Ele argumenta que a esquerda, muitas vezes, demonstra maior predisposição para cometer crimes políticos em nome de uma causa revolucionária, enquanto a direita, segundo ele, tende a subestimar a radicalidade e a falta de limites de seus oponentes ideológicos.

“A mentalidade revolucionária já possibilita que os militantes se eximam de participar da moralidade humana normal, pois se acham os arautos de uma sociedade futura de justiça e paz”, explica Eigen. Ele completa que essa postura os torna mais suscetíveis a cometerem crimes em nome de seus ideais.

O cientista político também analisa a disseminação de termos como “extrema direita” e “fascista”, apontando para uma estratégia de desumanização utilizada pela esquerda há décadas. Eigen ressalta que essa tática remonta a figuras como Josef Stalin e à disseminação de teorias pseudocientíficas que buscam associar traços de personalidade “fascistas” a indivíduos com valores conservadores, cristãos e tradicionais.

Em relação ao Brasil, Eigen demonstra preocupação com as ameaças de morte denunciadas por políticos de direita e adverte sobre o risco de ocorrências semelhantes ao caso de Charlie Kirk. Ele exorta políticos e figuras públicas da direita a reforçarem sua segurança pessoal, criarem redes de inteligência e combaterem a disseminação de discursos de ódio e desumanização.

“É preciso começar a preparar uma militância mais consciente da necessidade de praticar o cancelamento e o boicote em todos os sentidos”, defende Eigen. O cientista político conclui que é crucial pressionar instituições e empresas que acolhem e fomentam pessoas com essa mentalidade destrutiva, além de intensificar a luta por ocupação de espaços de influência.

Fonte: http://revistaoeste.com

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