O super tufão Ragasa, classificado como o ciclone tropical mais intenso do ano, provocou caos e destruição ao atingir a região asiática. Hong Kong foi duramente castigada por ventos com força de furacão e chuvas torrenciais, levando ao fechamento da cidade e ao cancelamento de centenas de voos.
O tufão, que já passou por Taiwan e Filipinas, deixou um rastro de destruição, com um balanço inicial de pelo menos 15 mortos e mais de 100 desaparecidos. A previsão é que o Ragasa mantenha sua força devastadora ao se aproximar da costa da província chinesa de Guangdong, onde vivem mais de 125 milhões de pessoas.
Com ventos que podem ultrapassar os 200 km/h, o Ragasa representa uma ameaça iminente para a região. Estradas desertas e alertas para que a população permaneça em suas casas são o cenário em Hong Kong, enquanto ondas gigantescas castigam o litoral.
O pânico se instalou entre os moradores, que correram aos supermercados para estocar alimentos e outros itens essenciais, temendo o fechamento do comércio. “As pessoas se amontoavam nos supermercados, deixando pouca coisa nas prateleiras”, relatou um morador, evidenciando o clima de apreensão.
Em resposta à ameaça, Hong Kong emitiu o sinal 10 de tufão, o nível máximo de alerta, determinando o fechamento de empresas e serviços de transporte. As autoridades também alertaram para a possibilidade de inundações e aumento do nível do mar, comparando a situação com os tufões Hato (2017) e Mangkhut (2018), que causaram prejuízos bilionários.
Na China, as autoridades de Guangdong já deslocaram mais de 770 mil pessoas como medida preventiva. No centro de jogos de azar de Macau, o sinal de alerta 10 também foi emitido, demonstrando a gravidade da situação em toda a região.
Fonte: http://ric.com.br
