Um confronto entre torcedores do Lanús e a Polícia Militar no Maracanã manchou a partida contra o Fluminense, válida pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, na noite desta terça-feira. A confusão, iniciada no intervalo do jogo, resultou em um atraso de mais de 20 minutos para o início do segundo tempo e gerou acusações mútuas sobre a responsabilidade pelos incidentes.
Inicialmente, a Polícia Militar informou, durante a transmissão ao vivo do SBT, que a confusão teria começado entre os próprios torcedores do clube argentino. A intervenção policial, no entanto, gerou uma reação imediata dos presentes, intensificando o clima de tensão e violência no setor destinado à torcida visitante.
Contudo, nas redes sociais, torcedores do Lanús relataram uma versão diferente dos acontecimentos, acusando a PM de uso excessivo da força. Alegações de spray de pimenta e balas de borracha foram acompanhadas de vídeos e fotos que mostravam policiais utilizando cassetetes. Relatos indicam que alguns torcedores precisaram de atendimento médico no local.
A preocupação com os incidentes era visível entre os jogadores do Lanús, que acompanharam apreensivamente a situação nas arquibancadas. O jogo, que já havia começado com vitória parcial do Fluminense por 1 a 0, terminou empatado em 1 a 1, eliminando o time carioca da competição. “O início do 2° tempo entre Fluminense x Lanús segue há mais de 25 minutos paralisado devido à forte confusão no setor da torcida do Lanús”, relatou o perfil Ritmo de Torcida no Twitter.
A derrota selou a demissão do técnico Renato Gaúcho, que já havia visto sua equipe ser derrotada por 1 a 0 na Argentina, no jogo de ida. Infelizmente, este não é um caso isolado de violência envolvendo torcedores argentinos no Maracanã. Em novembro de 2023, antes do jogo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa, uma briga generalizada resultou em danos ao estádio e preocupação com a segurança dos jogadores.
Fonte: http://esporte.ig.com.br