O prefeito de Curitiba entregou ao presidente da Câmara Municipal de Curitiba Tico Kuzma a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2026, com uma previsão de arrecadação de R$ 15,42 bilhões, um crescimento de 6,3% em comparação com o valor de R$ 14,5 bilhões estabelecido para 2025, chama a atenção valor indicado para investimentos da gestão de Eduaro Pimentel, de R$ 1,86 bilhão, um incremento de 73% sobre a LOA de 2025 do ex-prefeito Rafael Greca.

Na mesma ocasião, foi apresentado o Plano Plurianual para o quadriênio 2026-2029, que direcionará R$ 60,16 bilhões para programas governamentais, incluindo R$ 5,38 bilhões em aplicações de capital. A análise e votação das matérias pelo parlamento devem ocorrer antes do recesso.

A elaboração da LOA contou com contribuições da sociedade civil por meio de audiências públicas. O processo de discussão das diretrizes financeiras foi marcado pela abertura ao debate com a comunidade.

“Foi uma construção muito importante, ouvindo a população nas audiências públicas do Fala Curitiba. A partir de hoje e nos próximos 60 dias a nossa expectativa é que ela seja analisada pelos vereadores, que vão propor emendas, e que ela seja aprovada em dezembro”, disse o prefeito, acompanhado dos secretários de Planejamento, Finanças e Orçamento, Vitor Puppi, do Governo Municipal, Marcelo Fachinello, e e do líder do governo na CMC, Serginho do Posto.

O presidente da Câmara ressaltou a entrega antecipada da LOA e do PPA pelo prefeito, já que o prazo para o Executivo apresentar as propostas vai até 30 de setembro. “Com isso, nossa previsão é votar as duas peças até 10 de dezembro desse ano, dez dias antes do fim do ano legislativo”, previu.

A LOA toma como base a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada em junho pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Para elaboração da LOA foram consideradas algumas projeções econômicas para o próximo ano, como crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,88%, inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,56%, e taxa de juros (Selic), de 12,50%.

O orçamento líquido para 2026 é de R$ 14,56 bilhões, já descontadas as operações intra-orçamentárias (que são realizadas entre órgãos do próprio governo).

Saúde e Educação são as áreas com maior participação no próximo ano, com 41% do total do orçamento.

As receitas correntes devem somar R$ 13,34 bilhões, as de capital, R$ 1,22 bilhão, e as intra-orçamentárias, R$ 862 milhões. Assim como vem ocorrendo nos últimos anos, Curitiba tem garantido a maior parte do seu orçamento com recursos do próprio município, segundo o secretário Vitor Puppi.

Das receitas correntes, R$ 8,23 bilhões (57,2%) devem vir do próprio município, R$ 2,26 bilhões (18%) de transferências da União e R$ 1,66 bilhão (11,8%) de transferências do Estado.

A projeção é de uma arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS) – principal fonte de recursos do município – de R$ 2,81 bilhões; receitas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de R$ 1,74 bilhão; de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de R$ 764 milhões; e de Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de R$ 658,97 milhões.

As operações de crédito devem somar R$ 715 milhões, as transferências de capital previstas são R$ 413,6 milhões e outras receitas de capital devem totalizar R$ 92,1 milhões.

Investimentos
Do ponto de vista das despesas, estão previstos gastos correntes (R$ 13,03 bilhões), de capital (R$ 2,2 bilhões) e reserva de contingência de R$ 185,5 milhões.

Entre os gastos correntes, R$ 6,97 bilhões são destinados a custos de pessoal e encargos e R$ 139 milhões em juros e encargos da dívida.

Do total de R$ 1,86 bilhão previstos em investimentos para 2026, R$ 727 milhões virão de recursos do Tesouro do município e R$ 1,13 bilhão de outras fontes, como operações de crédito.

Os recursos serão usados em vários projetos para melhorar a vida da população, como pavimentação, construção de casas, de calçadas e ciclovias, revitalização de parques e bosques, reforma de escolas, ampliação e modernização da iluminação pública.

Nessa lista estão ainda projetos de grande porte: o novo Inter 2, o Ligeirão Leste/Oeste, o projeto de gestão de risco climático Bairro Novo do Caximba, a implantação de cinco novas unidades básicas de saúde e espaços de saúde, reforma de 14 unidades básicas de saúde e da UPA do Tatuquara, implantação e revitalização de 19 áreas de lazer, ampliação de terminais, de estações-tubo, desalinhamento de estações-tubo.

Por função
A LOA também detalha os gastos do orçamento por área:

Saúde – 21,37% do orçamento em 2026
Educação – 19,63%
Previdência Social – 14,95%
Urbanismo – 14,43%
Administração – 7,60%
Os aportes do Regime Próprio da Previdência Social devem somar R$ 738 milhões (em termos reais, em agosto de 2025). O pagamento de precatórios deve totalizar R$ 202,19 milhões.

As despesas de pessoal devem ficar em 45,11% da receita corrente líquida. Os gastos com saúde em 19,55% do orçamento e com educação em 26,05% – em ambos os casos acima dos limites constitucionais, de 15% e 25% respectivamente.

Fala Curitiba
No orçamento de 2026 foram incluídas as 100 ações mais votadas pelo portal Fala Curitiba elencou as principais prioridades da população.

Saúde, meio ambiente, segurança, educação e obras públicas são as áreas com mais pedidos solicitados.

Entre março e junho, mais de 50 mil sugestões foram recebidas pelos diferentes canais do Fala Curitiba, com a participação de 18,7 mil moradores.

Audiência Pública
Os detalhes da LOA 2026 também foram apresentados à população na noite desta quarta-feira (24/9) no Memorial de Curitiba, no centro histórico da capital, pelo diretor de orçamento da secretaria de Planejamento, Finanças e Orçamento, Carlos Kukolj.

Na audiência pública, também foi divulgado o Plano Plurianual 2026-2029 e os resultados do Fala Curitiba pela diretora de Planejamento, Pesquisa e Inovação do Instituto Municipal de Administração (Imap), Adriane Santos.

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Fonte:Blog do Tupan

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