A possível saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo eleva para 13 o número de alterações no primeiro escalão do governo Lula, marcando um período de instabilidade e reajustes na equipe presidencial. Sabino entregou sua carta de demissão ao presidente, nesta sexta-feira, intensificando as especulações sobre os motivos e o impacto dessas mudanças.
Este cenário de substituições ministeriais, embora ainda abaixo do registrado no governo Bolsonaro no mesmo período, levanta questões sobre a solidez da base de apoio e a capacidade do governo em manter a coesão em meio a pressões políticas e denúncias. As mudanças refletem tanto a busca por maior governabilidade quanto a necessidade de responder a escândalos e cobranças por resultados.
Relembrando algumas das mudanças mais recentes, Carlos Lupi deixou a Previdência Social após a Operação Sem Desconto, que revelou fraudes no INSS. Cida Gonçalves também foi substituída no Ministério das Mulheres por Márcia Lopes, demonstrando a constante movimentação no governo.
Entre os nomes que já deixaram seus cargos estão Gonçalves Dias (GSI), Daniela Carneiro (Turismo), Ana Moser (Esporte) e outros. Além de substituições, houve também realocações estratégicas, como a ida de Márcio França para o Ministério do Empreendedorismo e a nomeação de Flávio Dino para o STF.
Antes de Sabino, denúncias de irregularidades e pressões políticas levaram a outras trocas significativas. Juscelino Filho, por exemplo, deixou as Comunicações após denúncias de corrupção, demonstrando a complexidade e os desafios enfrentados pelo governo Lula na manutenção de sua equipe.
Fonte: http://revistaoeste.com