Romain Grosjean protagonizou um dos momentos mais emocionantes do automobilismo recente. Quase cinco anos após o terrível acidente no GP do Bahrein em 2020, o piloto francês voltou a acelerar um carro de Fórmula 1 na sexta-feira, em um teste de pneus da Pirelli no circuito de Mugello, Itália. A experiência, realizada com sua antiga equipe, a Haas, foi carregada de simbolismo e superação.
Visivelmente emocionado, Grosjean não conteve as lágrimas ao falar sobre a oportunidade de retornar às pistas. “Senti-me um pouco enferrujado no início, mas depois tudo voltou”, confessou o piloto. Ele ainda relembrou a última largada, justamente no Bahrein 2020, notando a nítida melhora na sua performance durante o teste.
O dia se tornou ainda mais especial com a homenagem prestada ao piloto. “Eles me fizeram chorar no final do dia!”, revelou Grosjean, emocionado com a recepção calorosa das equipes Ferrari, Red Bull, Pirelli e Haas, que o aplaudiram e aclamaram em sua última volta. O momento, segundo ele, superou as expectativas que tinha para sua despedida em Abu Dhabi 2020.
Além da oportunidade de voltar a pilotar, Grosjean também utilizou um capacete com um significado profundo: o design foi criado por seus filhos para o GP de Abu Dhabi de 2020. A corrida marcaria sua despedida da Haas, mas o grave acidente no Bahrein o impediu de usá-lo na época. A imagem do capacete, carregada de afeto familiar, adicionou uma camada extra de emoção ao retorno.
O acidente no GP do Bahrein em 2020, marcado por um impacto violento e um incêndio impressionante, poderia ter encerrado a carreira de Grosjean. No entanto, após 29 segundos preso nas chamas, o piloto emergiu com queimaduras leves e uma determinação inabalável. Sua volta à Fórmula 1 em Mugello não foi apenas um teste, mas um símbolo de resiliência e uma celebração da vida.
Fonte: http://esporte.ig.com.br