A denúncia do deputado Filipe Barros sobre o financiamento da USAID nas eleições de 2022 reacende o debate sobre a suposta soberania brasileira.
O alerta de Barros ecoa o relatório da Civilization Works (CW), que já havia detalhado a influência de agências governamentais americanas sobre o STF, o TSE e a mídia.
O documento da CW expõe uma teia de ligações por meio de ONGs, agências de ‘checagem de fatos’ e campanhas contra ‘fake news’ e ‘discurso de ódio’. Segundo o relatório, esses projetos receberam generosos aportes para moldar narrativas.
A denúncia do deputado lança luz sobre a hipocrisia de setores da esquerda, que outrora se beneficiavam da ingerência estrangeira e agora criticam as sanções americanas. “O que houve ali não foi uma mera cooperação, mas uma sofisticada engenharia política”, diz o texto original.
O ministro Luís Roberto Barroso, inclusive, já admitiu ter buscado essa influência externa, conforme revelado anteriormente. A retórica nacionalista, portanto, parece servir apenas para proteger interesses de poder ameaçados, concluindo o artigo.
Fonte: http://revistaoeste.com