O ministro Edson Fachin tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (29), em solenidade realizada na sede da Corte em Brasília. Formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com uma longa carreira como procurador do estado, Fachin assume o cargo máximo do Judiciário brasileiro com fortes raízes no Paraná. Sua ascensão representa um marco em sua trajetória profissional.
Fachin sucede o ministro Luís Roberto Barroso na presidência, enquanto Alexandre de Moraes assume a vice-presidência, seguindo a tradição de antiguidade do STF. Essa rotatividade garante que os ministros mais antigos que ainda não ocuparam a presidência tenham a oportunidade de liderar a Corte, mantendo a ordem institucional.
“Minha ligação com o Paraná é inegável”, declarou Fachin em diversas ocasiões. Sua formação na UFPR, concluída em 1980, e os 16 anos como procurador do estado moldaram sua visão jurídica e seu compromisso com a justiça. Indicado ao STF em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, Fachin preencheu a vaga deixada pela aposentadoria de Joaquim Barbosa.
Conhecido por seu perfil discreto, Fachin já demonstrou sua capacidade de liderança ao presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022. Durante seu mandato, priorizou a transparência do processo eleitoral e o fortalecimento da segurança da votação, defendendo a lisura do sistema democrático brasileiro.
Com a posse na presidência do STF, Fachin deixará a Segunda Turma, abrindo espaço para a integração de Barroso. A Primeira Turma, por sua vez, manterá sua composição atual. A expectativa é que Fachin conduza os trabalhos da Corte com a mesma serenidade e rigor técnico que marcaram sua carreira até o momento.
Fonte: http://ric.com.br