A nomeação de Celso Sabino para o Ministério do Turismo parecia selar um novo capítulo em sua trajetória política, alinhado às diretrizes do União Brasil. No entanto, nos bastidores de Brasília, a atuação do ministro tem gerado questionamentos e acendido um sinal de alerta. Suspeita-se que Sabino esteja buscando exercer uma influência que ultrapassa os limites de sua pasta.
Fontes internas do governo indicam que o ministro estaria tentando se posicionar como uma espécie de “ministro paralelo”, interferindo em decisões de outras áreas e buscando protagonismo em temas que não estão diretamente relacionados ao turismo. Essa postura tem gerado desconforto entre seus colegas de ministério e dentro do próprio União Brasil.
A busca por influência além de sua área de atuação levanta debates sobre a dinâmica de poder dentro do governo e a capacidade de Sabino de se manter alinhado com a agenda e as prioridades estabelecidas. A situação coloca em xeque a coesão da equipe ministerial e o cumprimento das diretrizes partidárias.
“É fundamental que todos os ministros atuem em consonância com as diretrizes do governo e respeitem as áreas de atuação de cada pasta”, comentou um analista político sob condição de anonimato. O comportamento de Sabino, se confirmado, pode gerar tensões e comprometer a governabilidade.
O futuro dirá se Celso Sabino conseguirá equilibrar suas ambições políticas com as responsabilidades do cargo, ou se a busca por uma influência ampliada acabará por isolá-lo e prejudicar sua própria imagem dentro do governo e do partido.
Fonte: http://diariodopoder.com.br