O Spaten Fight Night 2, que prometia um confronto épico entre Wanderlei Silva e Acelino “Popó” Freitas, culminou em cenas lamentáveis de violência generalizada após o término da luta no último sábado (27), em São Paulo. O evento, que já havia sido marcado por tensões pré-luta, teve um desfecho caótico que gerou indignação e críticas no mundo das artes marciais.
A organização do evento, em comunicado oficial, expressou seu pesar pelo ocorrido. “Acreditamos que o espírito esportivo e o respeito às regras devem sempre prevalecer. Reprovamos os eventos que ocorreram após o término da última luta, que não representam esses princípios”, declarou a Spaten, reforçando seu compromisso com os valores do esporte e das artes marciais.
A tensão entre os lutadores era palpável desde a pesagem, com discussões acaloradas sobre a disparidade de peso entre Popó, um especialista em boxe, e Wanderlei, um veterano do MMA. Durante o combate, Popó dominou tecnicamente, enquanto Wanderlei foi desclassificado após repetidas cabeçadas ilegais, acirrando ainda mais os ânimos.
Após a interrupção da luta no quarto round e a declaração da vitória de Popó, membros de sua equipe invadiram o ringue, provocando o corner de Wanderlei. A situação rapidamente escalou, culminando em agressões físicas, incluindo um soco pelas costas desferido por um dos filhos de Popó em Wanderlei, que o levou a ser hospitalizado com o nariz quebrado. “Obviamente o Popó venceria a luta ele é um exímio boxeador, as cenas lamentáveis a seguir mancha a reputação das artes marciais, porém, vale frisar, a confusão foi iniciada pela equipe de Popó”, comentou um fã no Twitter.
Ambos os lutadores foram hospitalizados após o confronto. Wanderlei, já em Curitiba, relatou fortes dores de cabeça e a necessidade de exames adicionais. Popó, internado em Salvador, anunciou que passaria por uma cirurgia e permaneceria sob observação. O advogado de Wanderlei Silva, Cláudio Dalledone, anunciou que processará Popó e sua equipe pelas agressões, classificando suas atitudes como covardes e traiçoeiras.
Fonte: http://esporte.ig.com.br