Antônio Carlos Antunes, baleado por um policial civil dentro do banheiro do BarBaran, em Curitiba, na última sexta-feira (26), permanece internado em estado grave. A vítima deverá ser submetida a uma nova cirurgia devido à extensão dos ferimentos.
O incidente ocorreu após uma discussão no banheiro do estabelecimento, localizado no centro da capital paranaense. O policial civil, identificado como Marcelo Mariano Pereira, que ingressou na corporação em 2022, é o autor do disparo que atingiu o intestino, o pulmão e o baço de Antônio Carlos, segundo informações da família da vítima.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o policial entra no banheiro, seguido por Antônio Carlos um minuto depois. Cinquenta segundos após a entrada da vítima, uma movimentação intensa é notada, com pessoas correndo em direção ao banheiro para verificar a situação. A chegada da Polícia Militar também foi capturada pelas câmeras.
A defesa do policial alega legítima defesa, argumentando que o agente foi agredido e disparou para se proteger. Em entrevista à Rede Massa | SBT, o advogado do policial enfatizou que seu cliente agiu para se defender de uma agressão.
Contudo, a defesa da família de Antônio Carlos contesta a versão, questionando a proporcionalidade do uso de arma de fogo em um banheiro de bar em resposta a uma agressão. Em coletiva de imprensa, os advogados da família argumentaram que a ação do policial foi desproporcional.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que não houve prisão em flagrante, considerando a hipótese inicial de legítima defesa. A Polícia Civil investiga o caso, que também é acompanhado pela corregedoria da instituição. O policial foi ouvido na delegacia e liberado após prestar depoimento.
O BarBaran emitiu uma nota lamentando o ocorrido e pedindo desculpas aos clientes, conforme publicação em suas redes sociais. A administração do estabelecimento expressou seu pesar pelo incidente e se solidarizou com os envolvidos.
As investigações sobre o caso continuam em andamento, buscando esclarecer as circunstâncias que levaram ao disparo e determinar a responsabilidade dos envolvidos. A sociedade aguarda o desenrolar dos fatos e a conclusão das autoridades competentes.
Fonte: http://massa.com.br