Alerta no Paraná: Casos de Intoxicação por Metanol Acendem Sinal de Perigo

O Paraná está em alerta após a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmar dois casos de intoxicação por metanol, decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas. A situação exige atenção redobrada, uma vez que os sintomas podem surgir entre 12 e 24 horas após a ingestão da substância tóxica.

Os pacientes confirmados são dois homens de Curitiba, com 60 e 71 anos, que permanecem internados para tratamento. Além desses casos, a Sesa informou que outros quatro estão sob investigação, abrangendo diferentes faixas etárias e municípios do estado: um homem de 36 anos de Curitiba, uma mulher de 31 anos de Foz do Iguaçu, um homem de 19 anos de Cruzeiro do Oeste e um homem de 27 anos de Maringá.

De acordo com a Sesa, a paciente de Foz do Iguaçu já recebeu alta hospitalar, enquanto os demais permanecem internados em hospitais de suas cidades, com exceção do caso de Cruzeiro do Oeste, que está sendo tratado em Umuarama. As amostras biológicas coletadas dos pacientes estão sendo analisadas pela Polícia Científica do Paraná para confirmar ou descartar a presença de metanol.

A preocupação das autoridades de saúde reside na dificuldade de identificar o metanol em bebidas alcoólicas, já que a substância não altera o cheiro ou o sabor. “É importante redobrar a atenção porque os sinais se associam aos de uma ressaca comum: dor abdominal, visão adulterada, confusão mental e náusea”, alerta a Sesa.

Entre os sintomas iniciais da intoxicação por metanol, que surgem de 6 a 24 horas após a ingestão, destacam-se dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, falta de coordenação, tontura e confusão mental. Já os sintomas graves e tardios, que se manifestam após 24 horas, incluem dor abdominal intensa, alterações visuais (como visão turva e cegueira), dificuldade respiratória, convulsões e coma. Diante de qualquer sintoma, a recomendação é procurar imediatamente um serviço de saúde.

Para evitar a intoxicação por metanol, a Sesa orienta a população a adquirir bebidas alcoólicas apenas em estabelecimentos confiáveis, desconfiar de preços muito baixos, verificar a presença de partículas ou impurezas no líquido, conferir a integridade do lacre e a qualidade do rótulo, procurar o registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na embalagem e, no caso de destilados, verificar o selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A atenção e a prevenção são as melhores formas de evitar essa grave condição.

Fonte: http://massa.com.br

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