Paraná renova lideranças municipais em eleições suplementares

O domingo (5) marcou um novo capítulo na política de três cidades paranaenses. São Tomé, Cruzeiro do Iguaçu e São João realizaram eleições suplementares para eleger seus novos prefeitos e vice-prefeitos, em um processo eleitoral determinado pela Justiça. A população foi chamada às urnas para escolher seus representantes, após decisões do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que impactaram os resultados das eleições de 2024.

As eleições suplementares foram motivadas por irregularidades que levaram à cassação de mandatos ou ao indeferimento de candidaturas anteriormente eleitas. Os candidatos que disputaram o novo pleito foram definidos em convenções partidárias realizadas entre 18 e 22 de agosto, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Justiça Eleitoral. O objetivo foi garantir a legitimidade e a representatividade das administrações municipais.

Em São Tomé, João Paulo Travassos Raddi (Republicanos), ao lado do vice Osmir dos Santos, conquistou a maioria dos votos, totalizando 2.159 (58,19%). A vitória consolida uma nova liderança no município, com a responsabilidade de conduzir a administração local nos próximos anos.

Cruzeiro do Iguaçu elegeu Jean Carlos (Republicanos) como prefeito, tendo Alvir Guyss (Podemos) como vice. A chapa vitoriosa obteve 1.674 votos (55,45%). A eleição, no entanto, teve um componente de tensão, já que o adversário, Dilmar Turmina (PDT), teve sua candidatura anulada, com recurso ainda pendente de análise no TRE-PR.

Já em São João, Joni Zanella Ferreira (PL) sagrou-se vencedor com 3.928 votos (55,42%), tendo Fabiana Mioranza (PSD) como vice-prefeita. O segundo colocado, Altair José Gasparetto (PSDB), obteve 3.160 votos (44,58%). A nova gestão assume com o desafio de atender às expectativas da população e promover o desenvolvimento local.

As eleições suplementares foram motivadas por diferentes fatores em cada município. Em São Tomé, a candidatura de Eliel Hernandes Roque (MDB) foi indeferida devido a questões de improbidade administrativa ligadas à sua gestão municipal em 2008. “A Justiça Eleitoral atuou para garantir a lisura do processo”, ressaltou um analista político local.

Em Cruzeiro do Iguaçu, os eleitos Reni Kovalski (PP) e Sandra Ghedin Turmina (PDT) perderam seus mandatos por compra de votos, resultando em uma multa de R$ 5,3 mil aplicada pelo TRE-PR. A decisão judicial visou coibir práticas ilegais que pudessem comprometer a integridade do pleito.

Em São João, Clóvis Mateus Cuccolotto (PSD) e Valdir Wiesenhutter (PL) foram cassados sob a acusação de abuso de poder político e econômico, supostamente utilizando a máquina pública para influenciar o resultado das eleições. É importante ressaltar que os políticos cassados ainda têm a possibilidade de recorrer das decisões junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), buscando reverter as sentenças que os afastaram dos cargos.

Fonte: http://massa.com.br

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