A arbitragem no futebol brasileiro segue gerando intensos debates, como visto recentemente na 27ª rodada do Brasileirão. A discussão acalorada entre jornalistas e clubes demonstra como decisões em campo podem inflamar paixões e reacender memórias de controvérsias passadas.
No programa “G4” do BandSports, os comentaristas Paulo Massini e Arnaldo Ribeiro protagonizaram um momento de tensão ao discordarem sobre lances de uma partida. Nesse contexto, Arnaldo Ribeiro trouxe à tona a figura de Javier Castrilli, árbitro argentino cuja atuação no Campeonato Paulista de 1998 permanece viva na memória dos torcedores.
“É um jogo que vai ficar conhecido como alguns jogos do futebol brasileiro — o jogo do árbitro”, afirmou Arnaldo, comparando a situação com outros casos marcantes. Ele relembrou como Castrilli, um dos principais árbitros da América do Sul na época, foi convidado para apitar o Paulistão e acabou definindo lances polêmicos em favor de um único time, gerando grande controvérsia.
A partida em questão foi a semifinal do Campeonato Paulista de 1998 entre Portuguesa e Corinthians. Após um empate em 1 a 1 no primeiro jogo, a Portuguesa precisava da vitória para avançar à final, enquanto o Corinthians jogava pelo empate. Para garantir imparcialidade, a Federação Paulista de Futebol optou por um árbitro estrangeiro, o rigoroso Javier Castrilli.
Apesar da expectativa, a escolha de Castrilli se revelou problemática. A Portuguesa chegou a abrir o placar, mas o árbitro marcou um pênalti controverso, alegando um puxão na área. Marcelinho Carioca converteu, empatando a partida. A Portuguesa voltou a ficar à frente, mas, no final, Castrilli marcou outro pênalti polêmico, desta vez assinalando um toque de mão inexistente.
Rincón converteu o segundo pênalti, selando o empate e a classificação do Corinthians para a final, que posteriormente seria vencida pelo São Paulo. A atuação de Castrilli gerou revolta na Portuguesa e reacendeu o debate sobre a influência da arbitragem nos resultados do futebol, um tema que permanece relevante nos dias de hoje.
Fonte: http://esporte.ig.com.br