A Fórmula 1 tem sido alvo de críticas crescentes devido ao foco excessivo nas namoradas dos pilotos durante as transmissões, levantando questões sobre as prioridades da direção da categoria. Carlos Sainz, piloto da Ferrari, foi um dos que expressaram publicamente seu descontentamento, questionando se a ênfase nas figuras que acompanham os pilotos não estaria obscurecendo momentos cruciais da corrida.
As transmissões frequentemente exibem os rostos de Carmen Mundt (namorada de George Russell), e as parceiras de Charles Leclerc, Lando Norris e Alexander Albon, entre outros. Essa prática tem gerado debates acalorados nas redes sociais e entre comentaristas, que argumentam que a competição em si, especialmente as disputas que ocorrem fora da liderança, está sendo negligenciada em favor de um espetáculo mais superficial.
Sainz criticou especificamente a cobertura do GP de Singapura, onde, apesar de ter feito uma corrida com ultrapassagens importantes, sua performance foi praticamente ignorada pelas câmeras. “No fim de semana passado, não mostraram nenhuma das quatro ou cinco ultrapassagens que fiz, nem a perseguição de Fernando a Lewis. Perderam muita coisa”, lamentou o piloto espanhol.
Fernando Alonso também teve um momento de destaque ao perseguir Lewis Hamilton durante a mesma corrida, mas a perseguição não recebeu a devida atenção. A Formula One Management (FOM), responsável pela transmissão global, tem sido acusada de priorizar o entretenimento e o apelo estético em detrimento da cobertura abrangente da competição, uma escolha que irrita muitos fãs.
Embora Sainz reconheça que a presença de celebridades e namoradas nos boxes seja um atrativo para alguns espectadores, ele enfatiza a importância de respeitar a essência da Fórmula 1: a competição acirrada e os momentos de brilhantismo na pista. A discussão reacende o debate sobre o equilíbrio entre entretenimento e a cobertura esportiva genuína na categoria.
Fonte: http://esporte.ig.com.br