O governo dos Estados Unidos, sob a administração Trump, admitiu que as tarifas de até 50% impostas sobre as exportações brasileiras não se baseiam unicamente em questões comerciais. Segundo um representante comercial dos EUA, fatores políticos e de direitos humanos também influenciam a decisão, sinalizando uma nova dimensão nas relações bilaterais.
A declaração, feita por Jamieson Greer, representante comercial dos Estados Unidos, ocorreu na véspera de um encontro crucial entre autoridades americanas e o chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Embora Greer não tenha mencionado o nome do ministro Alexandre de Moraes, do STF, suas descrições de eventos específicos apontam para decisões tomadas pelo magistrado.
Greer explicou que a política tarifária contra o Brasil opera sob “dois regimes distintos”. Uma taxa recíproca de 10% é aplicada globalmente para controlar o déficit comercial. No entanto, os 40% adicionais derivam de “uma emergência separada”, relacionada a “preocupações extremas com o Estado de Direito, censura e direitos humanos no Brasil”.
O representante dos EUA detalhou que “um juiz brasileiro ordenou que empresas norte-americanas se autocensurem, emitindo ordens secretas para controlar o fluxo de informações”. Adicionalmente, ele mencionou “a detenção ilegal de cidadãos dos Estados Unidos que estavam no Brasil”, levantando questões sobre a segurança e o tratamento de estrangeiros no país.
Fonte: http://vistapatria.com.br
