Um crime brutal chocou Curitiba. Júlia Adriana Pinto, de 35 anos, foi assassinada a tiros em plena luz do dia no bairro Uberaba, no último dia 10 de agosto. As autoridades agora buscam por João Vitor Lorente Graciano, principal suspeito do homicídio, que está foragido. Um vídeo divulgado, gravado pelos próprios criminosos, revela a execução.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), Júlia foi morta 45 dias após ser libertada da prisão. As investigações apontam para um desentendimento entre a vítima e um grupo criminoso com o qual ela mantinha ligações como a motivação do assassinato. A vítima, segundo apurado, teria ameaçado denunciar o grupo às autoridades.
Durante a investigação, dois homens, de 22 e 24 anos, foram presos preventivamente sob suspeita de envolvimento no crime. Um quarto indivíduo, apontado como o mandante da execução, foi morto em confronto com a Polícia Militar poucos dias após o assassinato de Júlia. O delegado Ivo Vianna, responsável pelo caso, detalhou essa linha de investigação.
A vítima, segundo a polícia, atuava como olheira em crimes patrimoniais, como furtos e roubos de veículos, recebendo pagamentos em troca. A cobrança de um valor não pago teria motivado o crime, embora os suspeitos neguem essa versão. A PCPR cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, apreendendo equipamentos eletrônicos utilizados pelo grupo.
Todos os investigados possuem antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo, o que reforça a tese de envolvimento com o crime organizado. A Polícia Civil do Paraná divulgou o retrato do suspeito foragido e pede a colaboração da população para localizá-lo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos telefones 0800-643-1121 e 197.
Fonte: http://massa.com.br