Heroísmo em Chamas: Advogada Que Se Arriscou Para Salvar Família é Transferida Para Tratamento Especializado

A jovem advogada Juliane Suelen Vieira dos Reis, de 28 anos, que protagonizou um ato de bravura ao tentar resgatar sua mãe e um primo durante um incêndio em Cascavel, no oeste do Paraná, foi transferida para um hospital especializado em queimaduras em Londrina, no norte do estado. A informação foi confirmada pela instituição hospitalar nesta sexta-feira (17), trazendo alívio para familiares e amigos que acompanham o caso com apreensão. A transferência foi crucial devido à gravidade das queimaduras sofridas pela advogada.

Juliane teve 70% do corpo atingido pelas chamas ao se pendurar em um prédio de 13 andares na tentativa desesperada de alcançar seus familiares. A transferência para Londrina não havia sido possível na quinta-feira (16) devido às condições climáticas desfavoráveis, aumentando a apreensão em torno do estado de saúde da jovem. A agilidade na transferência para um centro especializado era fundamental para garantir o melhor tratamento possível.

Em nota oficial, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) detalhou a logística da transferência. “O HUOP confirma a transferência, nesta sexta-feira (17) da paciente de 28 anos admitida na última quarta-feira (15), após ter parte da área corporal queimada foi transferida para o Hospital referência de queimados em Londrina”, informou o hospital. A paciente foi removida da UTI com o suporte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transportada de avião para Londrina.

O ato heroico de Juliane comoveu a comunidade. Testemunhas relataram o momento dramático em que a advogada se pendurou em aparelhos de ar-condicionado para alcançar a janela do apartamento da família, no 13º andar. “Muito grito, barulho de portas batendo, daí quando saímos no hall, a gente viu a fumaça pelo apartamento que pegou fogo”, relatou Patrick Simonetto, morador do mesmo andar, descrevendo o cenário caótico.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga as causas do incêndio. O delegado Ian Leão informou que a perícia inicial no local apontou para uma causa acidental. “No presente momento, pelas informações coletadas junto às equipes que trabalharam no local, não existe qualquer indício de incêndio criminoso. Então estamos tratando como incêndio acidental”, explicou o delegado, ressaltando que as investigações continuam para determinar a origem exata do fogo.

Fonte: http://ric.com.br

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