O atacante Flaco López vive um momento de glória no Palmeiras, assumindo o protagonismo no ataque ao lado de Endrick e coroando a fase com a estreia na Seleção Argentina, jogando ao lado de Lionel Messi. O desempenho notável reacende a memória de outros compatriotas que vestiram a camisa alviverde, marcando diferentes épocas e níveis de sucesso no clube.
Comparado a nomes como Gioino, Barcos e Cristaldo, a ascensão de Flaco López ilustra a evolução do Palmeiras e a busca por talentos estrangeiros para fortalecer o elenco. O clube, que outrora dependeu de apostas incertas, hoje colhe os frutos de um planejamento estratégico e de uma análise criteriosa na contratação de jogadores.
Com 23 gols na temporada, Flaco López se isola como artilheiro do time em 2024, superando sua própria marca do ano anterior. O atacante se aproxima de grandes nomes que brilharam com a camisa do Verdão, como Keirrison, Barcos e Vágner Love, mostrando o impacto de sua presença no ataque palmeirense.
Além do destaque no Palmeiras, Flaco López mira a artilharia nacional em 2024, estando a um gol de Vegetti, do Vasco. No Brasileirão, a disputa acirrada com Kaio Jorge, do Cruzeiro, promete emoção e demonstra o faro de gol do argentino, que se firma como um dos principais atacantes em atividade no país.
A trajetória dos argentinos no Palmeiras neste século é marcada por contrastes. Desde a passagem discreta de Sergio Gioino, até o sucesso de Hernán Barcos, cada jogador deixou sua marca na história do clube. A seguir, relembre os principais nomes e seus legados no Verdão.
Sergio Gioino, contratado em 2005 após se destacar no futebol chileno, não conseguiu repetir o sucesso no Palmeiras. Com apenas 37 jogos e 7 gols, o atacante teve uma passagem apagada e é pouco lembrado pela torcida alviverde. Sua contratação representou um período de incertezas e de apostas que não se concretizaram.
Sete anos depois, Hernán Barcos chegou ao Palmeiras para se tornar um ídolo da torcida. “El Pirata”, como era conhecido, conquistou os palmeirenses com seus gols e sua comemoração característica. Sua importância foi crucial na conquista da Copa do Brasil de 2012, mesmo com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
“Barcos chegou em uma época complicada do time paulista, que passava por um período de crise e campanhas abaixo. Porém, Barcos conseguiu assumir a titularidade e, com seu faro artilheiro e uma comemoração marcante, imitando um pirata, por conta do apelido “El Pirata”, conquistou os palmeirenses”, relembrou um torcedor em entrevista.
Pablo Mouche, contratado em 2014, também não conseguiu se firmar no Palmeiras. Apesar de ter permanecido no clube até 2018, o atacante teve poucas oportunidades em campo e foi emprestado para diversos clubes. Sua passagem é marcada pela falta de oportunidades e pela dificuldade em se adaptar ao futebol brasileiro.
Por fim, Jonatan Cristaldo, que chegou junto com Mouche, conquistou o carinho da torcida palmeirense. Apesar de não ser titular absoluto, o atacante se destacou pela raça e pela identificação com o clube. Sua contribuição foi importante na conquista da Copa do Brasil de 2015, marcando um dos pênaltis na decisão.
Cristaldo deixou o Palmeiras em 2016, mas sua passagem é lembrada com carinho pelos torcedores. “Xodó da torcida, Cristaldo teve passagem marcante pelo Verdão”, dizia uma faixa estendida pela torcida em sua homenagem. Agora, Flaco López busca seguir os passos de seus compatriotas e escrever seu nome na história do Palmeiras.
Fonte: http://esporte.ig.com.br