As denúncias dos deputados estaduais Tito Barichello (UB) e Ricardo Arruda (PL) de que a liderança de Oposição da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), formada por parlamentares do PT e do PDT, comandada pelo petista Arilson Chiorato, contratou um funcionário denunciado por estupro e ligado a uma facção criminosa, Valdecir Ferreira da Silva, o Val, tomando parte dos debates da sessão legislativa.
Tito Barichello apontou o dedo para o deputado estadual Renato Freitas, como responsável pela indicação do funcionário com ficha corrida, líder de uma organização criminosa e suspeito de envolvimento na morte do soldado Gabriel Thomaz Feuerstein Fadel, de 26 anos, em 2024.
Durante pronunciamento na tribuna, o petista admitiu ter indicado Valdecir Ferreira da Silva, mas que o demitiu quando tomou conhecimento da denúncia.
Ricardo Arruda sugeriu que era mentira, falou que ele saiu para disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Curitiba na eleição de 2024, quando recebeu R$ 128 mil de fundo eleitoral e fez apenas 148 votos.
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) disse que consultou o RH da Alep e as certidões de Valdecir Ferreira da Silva não apareceram nenhum impedimento.
Ana Julia, do PT, disse que o partido deu assistência jurídica a família da vítima de Valdecir e pediu apurações mais rígidas na contratação dos comissionados.
Valdecir Ferreira da Silva morreu recentemente em um confronto com a polícia no bairro Tatuquara, mas foi preso em 2023 tentando resgatar um preso em Santa Catarina.
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Fonte:Blog do Tupan