Youtuber ‘Capitão Hunter’ Preso Sob Acusações de Abuso Sexual de Menores

O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como ‘Capitão Hunter’, foi detido em Santo André, São Paulo, sob a acusação de exploração sexual de crianças e adolescentes. Aos 45 anos, o influenciador enfrenta investigações por estupro de vulnerável e produção de material pornográfico infantil, conforme apurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A prisão temporária de ‘Capitão Hunter’, famoso por seus conteúdos sobre Pokémon, foi decretada por uma Vara especializada em crimes contra crianças e adolescentes. A polícia investiga a conduta do youtuber em diversas plataformas online, incluindo Discord e WhatsApp, onde ele supostamente aliciava menores.

De acordo com as investigações, o acusado mantinha contato com as vítimas através das redes sociais, exibindo partes íntimas e exigindo conteúdo sexual em troca. Durante a operação, foram apreendidos seis celulares, três pendrives e uma CPU em endereços ligados ao suspeito, todos encaminhados para perícia.

A denúncia que deflagrou a investigação partiu da família de uma adolescente de 13 anos, que alegou ter sido assediada por ‘Capitão Hunter’ desde os 11. Segundo o relato, o youtuber realizava videochamadas mostrando partes íntimas e solicitava que a jovem fizesse o mesmo.

A vítima também relatou que o influenciador enviava fotos íntimas e mensagens sugestivas, oferecendo itens relacionados ao universo Pokémon em troca de material sexual. Uma das mensagens dizia: “Amigos fazem isso, mostram a bunda um para o outro, isso são coisas de amigos e você é minha melhor amiga”. A polícia agora investiga se há mais vítimas.

‘Capitão Hunter’, conhecido por seu canal com mais de um milhão de seguidores dedicado ao mundo Pokémon, utilizava sua popularidade para atrair crianças e adolescentes. A polícia acredita que ele ganhava a confiança das vítimas através de promessas relacionadas a jogos e eventos geek, facilitando o aliciamento.

Até o momento, a defesa de João Paulo Manoel não se manifestou sobre o caso. As polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem investigando o caso, buscando identificar e proteger outras possíveis vítimas do youtuber.

Fonte: http://massa.com.br

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