O Governo do Paraná, em um esforço para proteger e empoderar mulheres em situação de vulnerabilidade, instituiu o Auxílio Social Mulher Paranaense. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou o decreto nesta quarta-feira (22), formalizando a criação do benefício. A iniciativa visa oferecer suporte financeiro para que essas mulheres possam romper o ciclo de violência e reconstruir suas vidas com segurança e autonomia.
O auxílio é direcionado a mulheres já inseridas na rede de atendimento dos municípios, que enfrentam violência doméstica ou familiar e possuem medida protetiva de urgência. Além disso, é necessário que estejam em vulnerabilidade socioeconômica e que tenham se afastado de casa ou mudado de cidade devido a risco de morte ou grave ameaça. A prioridade será dada a vítimas de tentativa de feminicídio, lesão corporal grave, gestantes ou lactantes, mães de crianças de até seis anos, responsáveis por dependentes com deficiência ou idosas.
O valor do Auxílio Social Mulher Paranaense será de meio salário mínimo nacional, o que corresponde a R$ 759 em 2025. Nos casos em que a mulher for gestante, lactante ou responsável por filhos pequenos ou dependentes com deficiência, haverá um acréscimo de 5% do salário mínimo, equivalente a R$ 75,90. “O objetivo é oferecer autonomia financeira e segurança para que mulheres vítimas de violência consigam se afastar do ambiente de agressão e reconstruir suas vidas”, afirmou o governador Ratinho Junior.
O benefício será pago por até 12 meses, diretamente à beneficiária, em conta bancária em seu nome. O valor poderá ser usado livremente para despesas essenciais como moradia, alimentação e transporte. É importante ressaltar que a mulher poderá continuar recebendo outros programas sociais enquanto estiver incluída no auxílio estadual.
Para mais informações sobre este e outros programas de apoio, acesse o site oficial do governo do Paraná ou entre em contato com a rede de atendimento do seu município. A iniciativa representa um importante passo na luta contra a violência doméstica e na promoção da igualdade de gênero no estado.
Fonte: http://massa.com.br