Saúde do Paraná: Deputada destaca avanços em gestão, cirurgias e cuidados com gestantes e idosos

A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD), líder do Bloco Parlamentar de Saúde, elogiou os resultados da prestação de contas da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) do Paraná, referentes ao período de maio a agosto de 2025. Durante audiência pública na Assembleia Legislativa, a deputada ressaltou a boa aplicação do orçamento, a redução de filas para cirurgias eletivas e os avanços nos cuidados com gestantes e idosos. A apresentação do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) foi conduzida pelo secretário Beto Preto e sua equipe.

Um dos pontos altos destacados por Huçulak foi o desempenho nos cuidados com gestantes. O estado superou a meta de 88,5% de gestantes com sete ou mais consultas de pré-natal, atingindo 89%. “O desempenho do estado nesta área é especialmente importante porque consolida a recuperação do período pós-pandemia de covid-19”, afirmou a deputada, lembrando que o Paraná se mantém na liderança nacional neste índice crucial para a saúde materno-infantil.

Os cuidados com a população idosa também mereceram destaque. O Paraná ultrapassou a meta de 80% de municípios com avaliação multidimensional da pessoa idosa, alcançando 83,9%. Para Huçulak, esse resultado reforça o compromisso do estado, que se tornou o primeiro ente subnacional a integrar a Rede de Amigos da Pessoa Idosa da OPAS/OMS.

A deputada também celebrou a redução de 41% nas filas para cirurgias eletivas, superando a meta de 30%. “A demanda por esse tipo de atendimento é permanente”, pontuou Huçulak, enfatizando a importância de garantir uma “espera segura” com monitoramento adequado dos pacientes. No âmbito financeiro, o estado aplicou 12,6% de sua Receita Corrente Líquida (RCL) na saúde, um percentual superior ao exigido por lei, com despesas empenhadas de R$ 4,87 bilhões, um crescimento de 14,4% em relação ao ano anterior.

Apesar dos avanços, Márcia Huçulak alertou para a necessidade de aumentar os índices de vacinação, que ainda estão abaixo do ideal. A deputada atribuiu essa situação, em grande parte, ao movimento antivacina, que tem prejudicado a saúde pública nos últimos anos. O enfrentamento desse desafio se mostra crucial para a manutenção dos avanços alcançados na saúde do estado.

Fonte: http://www.assembleia.pr.leg.br

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