Um magistrado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) causou controvérsia ao publicar em suas redes sociais um vídeo que associa o presidente Lula (PT) à facção criminosa Comando Vermelho (CV). A atitude do juiz Guilherme Rodrigues de Andrade gerou debates e questionamentos sobre a imparcialidade do judiciário, especialmente após uma operação policial com alto número de fatalidades.
As postagens do juiz vieram após uma operação policial nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes. Em um dos seus stories, o magistrado ironizou uma nota da Defensoria Pública da União (DPU) que criticava o elevado número de mortes na referida ação. Andrade compartilhou a nota da DPU com o seguinte comentário: “A Defensoria sendo Defensoria”.
Em outra publicação, o juiz repostou um vídeo de Lula, gravado na Malásia, onde o presidente declara que “os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”. Logo em seguida, Andrade compartilhou uma gravação com a legenda: “Narcoterroristas do CV bombardeiam polícia com drone no RJ”, estabelecendo uma associação controversa entre a fala do presidente e a ação criminosa.
A repercussão das postagens foi imediata, com o caso ganhando destaque no portal Migalhas e em outras mídias. Diante da crescente polêmica, o juiz Guilherme Rodrigues de Andrade optou por colocar sua conta no Instagram em modo privado, restringindo o acesso ao seu conteúdo. A atitude levanta questionamentos sobre a conduta de membros do judiciário nas redes sociais e os limites da liberdade de expressão.
Fonte: http://vistapatria.com.br
