Em declarações contundentes, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou o crime organizado como o principal risco ao Brasil, superando até mesmo as preocupações fiscais. A manifestação ocorreu em meio ao debate sobre a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em um alto número de mortes e reacendeu o debate sobre a segurança pública no país.
As palavras de Tarcísio ecoam em um momento crítico, onde a atuação do crime organizado se torna cada vez mais ousada. Ele ressaltou o avanço do tráfico de drogas e a consolidação de um poder paralelo que desafia as instituições e impõe o terror em comunidades carentes, expulsando o Estado da vida do cidadão.
O governador paulista criticou a fragilidade na fiscalização das fronteiras brasileiras, apontando que a maioria das armas e drogas comercializadas no país não são produzidas internamente. “As armas e drogas comercializadas no país, em sua grande maioria, não são produzidas aqui. Então, como chegaram às comunidades do Rio? Por onde entraram? Isso evidencia o quanto o Estado tem falhado na vigilância de suas fronteiras”, questionou.
Para Tarcísio, é imprescindível que o Estado retome seu papel, assegurando à população o direito fundamental de viver com segurança e dignidade. Ele defende uma atuação mais firme no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do crime, além de questionar a facilidade de operações ilegais em setores como o de combustíveis.
As declarações do governador de São Paulo sinalizam um posicionamento forte em relação à segurança pública e podem consolidá-lo como um nome de peso no cenário político nacional, especialmente em relação às eleições de 2026. Sua postura incisiva e foco na necessidade de um Estado mais presente e atuante no combate ao crime organizado ecoam um discurso que busca ressonância em grande parte da população brasileira.
Fonte: http://vistapatria.com.br
