A goleada sofrida por 4 a 0 no Allianz Parque, que culminou na eliminação da LDU na semifinal da Libertadores, ainda reverbera em Quito. O técnico Tiago Nunes não poupou críticas ao Palmeiras, acusando o clube paulista de desrespeito durante o jogo de ida, no Equador.
“No primeiro jogo, o Palmeiras foi no oba-oba. O Abel não sabia nem o nome dos nossos jogadores. O Palmeiras não respeitou a LDU como deveria respeitar no primeiro jogo e a gente fez o placar justo de 3 a 0”, disparou Nunes, demonstrando seu descontentamento com a postura do adversário.
A polêmica não parou por aí. O treinador também teceu comentários negativos sobre o gramado sintético do estádio do Palmeiras. “Parece pátio de colégio. É complicado para quem não está acostumado com esse ritmo de jogo”, afirmou, gerando ironia por parte de torcedores palmeirenses, que lembraram sua passagem pelo Athletico Paranaense, clube que utiliza gramado similar.
Entretanto, a noite foi de consagração para o Palmeiras, que confirmou sua vaga na final da Libertadores com uma atuação avassaladora. Após um primeiro tempo com gols de Sosa e Bruno Fuchs, o time paulista chegou ao intervalo vencendo por 2 a 0, reacendendo a esperança da torcida.
A entrada de Raphael Veiga no segundo tempo foi decisiva. Com dois gols do meia, incluindo um de pênalti, o Palmeiras selou a virada histórica e a classificação para a final, superando a desvantagem de 3 a 0 construída no Equador.
Enquanto isso, nos bastidores, a possibilidade de o Brasil sediar a final da Libertadores ganha força. Samir Xaud, presidente da CBF, declarou que a entidade pode analisar a mudança, caso haja interesse dos clubes.
A princípio, a final está programada para Lima, no Peru, que enfrenta instabilidade política e social. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, já ofereceu o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, como alternativa para a realização do evento.
Fonte: http://esporte.ig.com.br