Uma operação de combate ao crime organizado em Campinas (SP) apreendeu camisas da Seleção Brasileira autografadas por Neymar. As peças, com dedicatórias personalizadas, tinham como destinatário Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido pelos apelidos de “Mijão” e “Filha”. A informação foi divulgada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Sérgio Luiz de Freitas Filho é apontado pelo Ministério Público como um dos líderes de um núcleo do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele é acusado de envolvimento em tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Apesar da operação, o criminoso permanece foragido da justiça.
As camisas autografadas chamaram a atenção das autoridades devido às mensagens direcionadas a “Filha”, um dos apelidos de Sérgio. As imagens das peças apreendidas foram divulgadas pelo Gaeco, levantando questionamentos sobre a relação entre o jogador e o suposto líder do PCC.
Natural de Campinas, Sérgio Luiz de Freitas Filho, também conhecido como “Xixi” ou “2X”, está foragido há mais de dez anos em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Segundo o Ministério Público, ele lidera um braço do PCC que atua no tráfico internacional de drogas e é suspeito de planejar o assassinato do promotor Amauri Silveira Filho.
As investigações apontam que, mesmo foragido, Sérgio participava de partidas de futebol e frequentava praias no Brasil. Ele também mantinha contatos para aquisição de fuzis e lavagem de dinheiro. O Portal iG procurou a assessoria de Neymar para comentar o caso, mas não obteve resposta até o momento.
Fonte: http://esporte.ig.com.br