Uma tragédia chocou a cidade de Lages, na Serra Catarinense, na última quarta-feira (29). Alaide Cristina da Luz, de 35 anos, foi vítima de feminicídio, sendo morta com requintes de crueldade pelo ex-marido em plena luz do dia. O crime ocorreu em frente ao estabelecimento comercial onde Alaide trabalhava, um local que deveria ser de segurança e sustento, mas que se tornou palco de uma violência brutal.
A motivação do crime, segundo informações da irmã do agressor, estaria ligada ao processo de separação e à disputa de bens entre o casal. Essa informação lança luz sobre um padrão preocupante em casos de feminicídio, onde o controle e a posse sobre a mulher são fatores determinantes para a escalada da violência. A Polícia Civil investiga o caso para apurar todos os detalhes e responsabilizar o autor.
A Padaria Müller, onde Alaide trabalhava, expressou seu profundo pesar pela perda da colaboradora. Em nota, a empresa lamentou a morte de Alaide Cristina Varela Teixeira da Luz, destacando que ela “marcou a história da Müller”. A comoção se espalhou pela comunidade, que clama por justiça e medidas mais eficazes para proteger as mulheres da violência doméstica.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento do ataque, mostrando a brutalidade do crime. Um homem da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) tentou intervir e conter o agressor. O vídeo, que circulou nas redes sociais, demonstra a violência do ataque e a tentativa desesperada de impedir o feminicídio. A divulgação dessas imagens gerou revolta e indignação na população.
Este caso serve como um doloroso lembrete da urgência em combater a violência contra a mulher e garantir a segurança de todas. É fundamental que as vítimas denunciem seus agressores e que a sociedade se mobilize para oferecer apoio e proteção. A morte de Alaide Cristina da Luz não pode ser em vão, e sua história deve inspirar a luta por um futuro livre de violência para todas as mulheres.
Fonte: http://massa.com.br
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