O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 se consolidou como um evento que transcende o automobilismo, transformando a chegada dos pilotos em verdadeiras cenas de histeria coletiva. O desembarque de Yuki Tsunoda, da Red Bull, no aeroporto de Guarulhos, ilustra bem essa febre, com fãs fervorosos aguardando seus ídolos como se fossem astros do pop.
Desde o retorno da F1 ao Brasil após a pausa de 2020, o fenômeno só cresceu. Pilotos como Charles Leclerc já demonstraram surpresa com a recepção calorosa, mas aprenderam a lidar com a onda de gritos, selfies e presentes. Em 2025, nomes como Oscar Piastri, Isack Hadjar e Sebastian Vettel também experimentaram o assédio dos fãs assim que pisaram em solo brasileiro.
“É curioso e irônico ver o que a Fórmula 1 se tornou”, observa um especialista. De um esporte tradicionalmente associado a um público masculino e mais velho, a F1 se reinventou como um fenômeno pop, atraindo adolescentes, mulheres e criadores de conteúdo, impulsionada pelas redes sociais.
Essa transformação elevou os pilotos ao status de ídolos, com o GP de São Paulo se tornando uma espécie de “Grammy do automobilismo”. Interlagos, palco de momentos históricos e disputas eletrizantes, se consolida como o grande tapete vermelho da categoria, onde a velocidade se encontra com a paixão dos fãs brasileiros.
Fonte: http://esporte.ig.com.br