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Um professor de educação física de 53 anos foi formalmente indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) sob acusações de enviar conteúdo impróprio e oferecer dinheiro a alunos adolescentes em troca de favores sexuais. A investigação revelou um padrão de comportamento predatório que se estende por décadas.
As investigações começaram em junho deste ano, após a denúncia de um pai cujo filho de 14 anos recebeu mensagens e imagens de cunho sexual do professor. A partir daí, a polícia intensificou a apuração do caso.
No mês seguinte, a Polícia Civil realizou uma busca e apreensão na residência do professor. A análise do celular apreendido revelou diversas evidências de aliciamento sexual contra alunos adolescentes, expandindo a investigação.
“O investigado utilizou a confiança depositada pela comunidade e sua posição de autoridade como professor para aliciar, assediar e explorar sexualmente jovens em situação de vulnerabilidade”, detalhou o delegado João Martins Teixeira, ressaltando a gravidade da situação.
Ao menos cinco vítimas foram identificadas, algumas das quais relataram coerção psicológica, assédio físico e a oferta de dinheiro em troca de atos libidinosos na residência do professor. Algumas vítimas são adultos que foram alunos do professor há anos atrás.
Embora o professor esteja atualmente em liberdade, ele poderá responder pelos crimes de assédio e exploração sexual infantojuvenil. O caso agora está sob análise do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que decidirá se oferecerá ou não uma denúncia formal contra o docente.
Fonte: http://ric.com.br