Diante do aumento preocupante de casos de vírus respiratórios, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) emitiu um alerta reforçando a importância da vacinação e das medidas preventivas. O objetivo é conter a propagação dessas doenças e proteger a população paranaense, especialmente os grupos mais vulneráveis. A situação exige atenção redobrada por parte de todos.
De acordo com o 19º Informe Epidemiológico de 2025, entre 4 de outubro e 8 de novembro, foram registradas 2.884 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado. Os números revelam um cenário preocupante, com um total de 27.533 casos de SRAG e 1.729 óbitos relacionados à doença somente neste ano. A Influenza foi responsável por 431 mortes, enquanto outros vírus respiratórios causaram 273, além de 154 registros associados à Covid-19.
A vacinação é apontada pela Sesa como a medida mais eficaz para evitar casos graves e óbitos. A circulação de diferentes vírus, como o H1N1, intensifica a necessidade de imunização, especialmente em crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades. A Vigilância Sentinela identificou que 49,3% das amostras positivas para vírus respiratórios, com predominância da Influenza A (H1N1), responsável por 71,2% dos resultados positivos.
A análise dos casos de SRAG demonstra um agravamento da situação, principalmente em grupos vulneráveis. Entre menores de 6 anos, foram registrados 6.618 casos e 54 óbitos, enquanto idosos acima de 60 anos somaram 3.841 casos e 637 mortes. A Sesa reforça que manter a vacinação em dia é essencial para reduzir a gravidade e a mortalidade associadas à SRAG, protegendo assim a saúde dos paranaenses.
Além da vacinação, medidas simples de prevenção são cruciais para reduzir a transmissão dos vírus respiratórios. A Sesa destaca a importância de higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, evitar tocar o rosto com as mãos não higienizadas, não compartilhar objetos pessoais e manter ambientes ventilados. Crianças e adultos com sintomas devem ser afastados de escolas ou trabalho até 24 horas após o fim dos sintomas.
Sinais como febre súbita, mal-estar, dor de garganta, tosse seca, dores musculares, vômitos ou rouquidão exigem busca imediata por atendimento médico. “A prevenção é o melhor caminho para evitar complicações”, alerta a Secretaria de Saúde do Paraná. Adotar medidas preventivas e buscar ajuda médica em caso de sintomas são atitudes fundamentais para proteger a saúde individual e coletiva.
Fonte: http://massa.com.br
