.gif)
Jair Bolsonaro (PL) continua sob custódia após a audiência de custódia realizada nesta segunda-feira. A sessão, por videoconferência, confirmou a legalidade da prisão preventiva decretada em decorrência da tentativa de rompimento de sua tornozeleira eletrônica no último fim de semana. O ex-presidente alegou ter sofrido um “surto” durante a madrugada de sábado, justificando a ação.
Durante a audiência, Bolsonaro afirmou que agiu sozinho e negou qualquer intenção de fuga. Segundo o portal UOL, ele minimizou a mobilização de seus apoiadores nas redes sociais, incluindo a vigília convocada por Flávio Bolsonaro, argumentando que o local sugerido para concentração ficava a aproximadamente 700 metros de sua residência.
A audiência de custódia teve um caráter técnico, focando em garantir que os direitos legais de Bolsonaro estivessem sendo respeitados, como acesso à defesa e integridade física. A decisão de prisão preventiva foi proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que apontou para o risco de fuga e possível pedido de asilo em alguma embaixada.
A Polícia Federal (PF) encaminhou o pedido de prisão ao STF na sexta-feira (21), citando um vídeo de Flávio Bolsonaro convocando manifestações em frente ao condomínio onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar. A PF argumentou que a convocação utilizava o mesmo “modus operandi” da organização criminosa que tentou um golpe de Estado em 2022, disseminando mensagens de ódio contra as instituições através de milícias digitais.
“Para a PF, ao convocar o ato de vigília pela liberdade de Bolsonaro, o senador fez ‘uso do mesmo modus operandi, empregado pela organização criminosa que tentou um golpe de Estado no ano de 2022, utilizando a metodologia da milícia digital para disseminar por múltiplos canais mensagens de ataque e ódio contra as instituições'”, informa o documento da PF. O caso segue em investigação.
Fonte: http://ric.com.br