Um surto de morte súbita em um confinamento no Centro-Oeste brasileiro resultou na perda de mais de mil cabeças de gado, gerando grande preocupação entre pecuaristas e autoridades sanitárias. O caso levanta um alerta sobre os desafios sanitários em sistemas intensivos de criação e a necessidade de rigoroso controle na alimentação e vacinação dos animais.
As investigações preliminares apontam para duas causas principais: um excesso de amido na dieta dos bovinos e uma possível “falha” no protocolo de vacinação. Essa combinação de fatores teria levado a um quadro de enterotoxemia, uma doença causada pela proliferação de bactérias Clostridium perfringens, comum em animais jovens e em dietas ricas em carboidratos.
A enterotoxemia, também conhecida como “doença do rim polposo”, causa toxinas que danificam órgãos vitais e levam à morte súbita dos animais. Segundo especialistas, a prevenção passa por um manejo nutricional adequado e um programa de vacinação eficiente, com reforços periódicos para garantir a imunidade do rebanho.
Diante da gravidade da situação, órgãos de defesa sanitária animal estão monitorando de perto o caso e prestando assistência técnica aos produtores da região. A expectativa é que a investigação detalhada ajude a identificar as falhas no manejo e a implementar medidas preventivas para evitar novos surtos. Este incidente serve como um lembrete crítico da importância da gestão sanitária proativa na pecuária intensiva.
Fonte: http://www.comprerural.com
