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O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou, nesta quarta-feira (26), a decisão de manter a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros cinco indivíduos condenados por envolvimento em uma trama golpista durante as eleições presidenciais de 2026. A decisão reforça o entendimento da corte sobre a gravidade dos atos imputados aos réus.
As audiências, realizadas por videoconferência nos respectivos locais de detenção, foram conduzidas por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Na terça-feira (25), Moraes já havia determinado o cumprimento imediato da sentença para Bolsonaro e os demais condenados, sinalizando a urgência e a importância do caso para o STF.
Moraes determinou que Bolsonaro permaneça, inicialmente, na penitenciária da Polícia Federal (PF) em Brasília. A medida visa garantir a segurança do ex-presidente e a ordem pública. “A Polícia Federal deverá fiscalizar e registrar os alimentos que forem levados ao ex-presidente”, determinou Moraes, autorizando uma alimentação especial.
O ministro Flávio Dino acompanhou o voto de Moraes, e a confirmação da prisão de Bolsonaro depende agora do voto favorável de mais um membro da Primeira Turma do STF. A expectativa é que a decisão final seja proferida em breve, consolidando o entendimento da corte sobre a responsabilidade dos envolvidos na tentativa de golpe.
Além da manutenção da prisão, Bolsonaro recebeu autorização para receber alimentação especial na prisão, além da oferecida pela Polícia Federal. Esta permissão, também assinada por Alexandre de Moraes, garante ao ex-presidente o direito a uma dieta diferenciada, sob supervisão da PF, conforme informações da Agência Brasil.
Fonte: http://ric.com.br