Na última semana de novembro, na sempre acolhedora — mas nem sempre pacífica — capital da amizade, um “churrasco estratégico” da oposição acabou virando ringue. O encontro aconteceu na chácara do autoproclamado “Engenheiro da Oposição”, reunindo o ex-mandatário da cidade, também conhecido no folclore político local como Imperador Palpatine Laranjeirense, e mais uma dúzia de fiéis escudeiros.
Oficialmente, a reunião era para confraternizar. Extraoficialmente, a pauta era outra: arquitetar planos mirabolantes para tentar prejudicar Laranjeiras do Sul junto aos governos estadual e federal, além de bolar novas estratégias para atacar a reputação do atual prefeito, cuja competência — dizem alguns — já deixou o ex-alcaide com saudade do próprio cargo.
Mas, como todo bom churrasco que junta política, cerveja e vaidades, a paz durou pouco. A confusão começou quando o grupo tentou decidir se mantinha ou não o “blogueiro porta-voz da oposição” no comando das críticas ao governo. Alguns defendiam o falastrão, outros diziam que o único talento do sujeito era mentir, beber e manchar ainda mais o nome da turma — e que, sinceramente, já estava bom de vexame.
A discussão esquentou mais que a grelha. O fantasma da derrota eleitoral do ano passado foi lembrado, acusações pipocaram de todos os lados e, no auge do debate, alguém resolveu finalizar o argumento com um clássico: uma cerveja na cara. A partir daí, o pau comeu sem economia.
O churrasco terminou antes do tempo, sem consenso político… mas com a certeza de que a oposição, pelo visto, segue unida apenas em uma coisa: transformar cada reunião em um espetáculo digno de novela das oito.
Moral da Historia: Não conseguem organizar um churrasco e pensam que podem governar.
