A utilização de ocitocina na ordenha bovina é uma prática comum para estimular a liberação do leite. No entanto, uma preocupação frequente entre produtores é se essa prática poderia induzir ao aborto nas vacas. Estudos recentes comprovam que, do ponto de vista fisiológico, a ocitocina utilizada na ordenha não apresenta risco de provocar abortos.
Essa segurança fisiológica, entretanto, não elimina a necessidade de atenção redobrada. O foco se desloca, portanto, para a gestão sanitária da propriedade e a correta aplicação do hormônio. Garantir a higiene e o controle das doses se tornam cruciais para o bem-estar animal e a produtividade.
“A chave está na aplicação correta e no controle sanitário,” afirma um especialista em reprodução bovina, que prefere não ser identificado. A má gestão, como a utilização de agulhas contaminadas ou a administração inadequada do produto, pode abrir portas para infecções e outros problemas que, indiretamente, podem afetar a gestação.
Em resumo, a ocitocina em si não é o problema, mas sim a forma como é utilizada. Ao priorizar boas práticas de manejo e sanidade, os produtores podem desfrutar dos benefícios da ocitocina na ordenha sem comprometer a saúde reprodutiva de seus animais.
Fonte: http://www.comprerural.com
