Após a derrota do Coritiba para o Criciúma por 2 a 0, em partida válida pela Série B, o técnico Mozart Santos gerou controvérsia ao dividir a torcida do Coxa por bairros de Curitiba. A declaração, dada em coletiva de imprensa, repercutiu negativamente entre os torcedores e na mídia esportiva.
Mozart afirmou que esperava ser criticado pelos torcedores dos bairros do Batel e Cabral, mas que contava com o apoio da torcida “periférica”, citando moradores do Sítio Cercado, Boqueirão e Uberaba. “Sabia que seria xingado se perdesse o jogo, não pelo nosso torcedor periférico, como chamo. Do Sítio Cercado, Boqueirão, Uberaba. Sabia que seria xingado pelo torcedor do Batel, do Cabral”, disse o treinador.
Apesar da declaração de Mozart, a reação da torcida presente no Couto Pereira foi majoritariamente de reprovação ao desempenho do time. A derrota para o Criciúma se somou a resultados recentes considerados ruins, como a derrota para o América-MG, que na época figurava na zona de rebaixamento da Série B.
Reconhecendo o momento difícil, Mozart afirmou que a equipe precisa assimilar as críticas e seguir em frente. “Precisamos assimilar as pancadas que vão vir, os dedos apontados, faz parte, é a profissão que escolhemos”, declarou o técnico.
Analisando a partida contra o Criciúma, Mozart lamentou os gols sofridos em jogadas de bola parada, um ponto forte do adversário já conhecido pela equipe. “Tomamos um gol de lateral em um jogo decisivo como esse, não pode”, disse, ressaltando a necessidade de corrigir as falhas para o próximo confronto.
O Coritiba enfrenta o Avaí na próxima segunda-feira (29), fora de casa, em um jogo crucial para suas pretensões de se manter no G4 da Série B. Uma derrota combinada com vitórias de Athletico e Novorizontino pode tirar o Coxa da zona de classificação.
Fonte: http://ric.com.br