Max Verstappen, o tetracampeão mundial de Fórmula 1, expande seus horizontes no automobilismo. O piloto holandês competirá neste sábado (27) na desafiadora Nürburgring Langstrecken-Serie (NLS), na Alemanha. A bordo de uma Ferrari 296 GT3, preparada pela Emil Frey Racing sob a bandeira da Verstappen.com Racing, ele enfrentará um dos circuitos mais temidos do mundo.
Nürburgring, carinhosamente (ou nem tanto) apelidado de “Inferno Verde”, carrega uma história rica e, por vezes, sombria. Sua extensão de mais de 20 km serpenteia por florestas e montanhas, combinando variações climáticas imprevisíveis e um alto risco de acidentes. A pista se tornou notória ao longo dos anos, palco de inúmeros desafios e reviravoltas.
A alcunha “Inferno Verde” foi popularizada por Jackie Stewart, piloto de F1 que venceu na pista em 1968 sob condições climáticas extremas. Após a conquista, Stewart descreveu o circuito como um “inferno”, termo que se enraizou na cultura do automobilismo para definir Nürburgring.
A história do circuito também é marcada por tragédias, como o grave acidente de Niki Lauda em 1976. Na ocasião, o então piloto da Ferrari sofreu um acidente devastador durante o Grande Prêmio da Alemanha, sofrendo queimaduras severas e danos pulmonares. O incidente, que quase lhe custou a vida, resultou na retirada de Nürburgring do calendário da F1 por um tempo.
Para a estreia de Verstappen na GT3, a previsão do tempo não é das mais animadoras. A expectativa é de condições climáticas adversas, com garoa e temperaturas baixas durante a sessão de classificação. Já para o horário da corrida, há uma pequena esperança de melhora, com possibilidade de aberturas de sol, mas a instabilidade climática ainda paira sobre o “Inferno Verde”. Resta saber se o talento de Verstappen será suficiente para domar a fera, mesmo sob chuva.
Fonte: http://esporte.ig.com.br